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Diego Silva
O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da Princesa Isabel.
Ampla programação marca ‘Dia da Consciência Negra’
Palestras, orientação jurídica, missa e homenagens integram a programação na cidade alusiva ao ‘Dia da Consciência Negra’, comemorado nacionalmente no dia 20 deste mês e lembrado em Santos a partir de sexta-feira (12).
A agenda de eventos prevê ainda culto evangélico, caminhada histórica, apresentação artística, entrega de medalhas e baile, além de homenagem a Zumbi dos Palmares e audiência pública para eleição do Fórum Permanente de Discussões da lei 10.639/2003, que incluiu no currículo escolar a história e cultura afro-brasileira.
A iniciativa é do Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Santos e prefeitura, por meio da Copire (Coordenadoria da Promoção da Igualdade Racial e Étnica), ligada à Secid (Secretaria de Defesa da Cidadania).
Segundo o presidente do conselho, Ivo Miguel Evangelista Santos, o objetivo é promover “a reflexão sobre a luta desempenhada pelos nossos ancestrais, a nossa religiosidade, as metas a serem alcançadas e o papel do negro na sociedade brasileira”.
Ainda esta sexta, das 9h às 16h, na Praça Mauá, a Comissão do Negro e Assuntos Antidiscriminatórios da OAB/Santos dá orientação jurídica gratuita para vítimas de racismo. No sábado, às 18h, está prevista a ‘Missa Afro’, na Igreja Santa Bakhita, à Rua República Portuguesa, 20, Vila Mathias.
A programação recomeça na segunda-feira (15), às 19h, com culto evangélico ministrado pelo pastor Carlos de Abreu e missionária Valderez, na Igreja Cristo Reina, na Av. Pedro Lessa, 429, Ponta da Praia, e prossegue dia 17, às 19h30, com a palestra “África, Ontem e Hoje”, pelo professor Léo de Oliveira, na Estação da Cidadania, à Av. Ana Costa, 340.
Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pelos escravos negros na época do tráfico transatlântico de escravos. No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das culturas europeia (principalmente portuguesa) e indígena, de forma que características de origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências culturais.
Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste.
Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e no século XIX, os aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram por um processo de revalorização a partir do século XX que continua até os dias de hoje.
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