Memori@s

Ponto de comunicação e registros de neuronios inquietos

Relacionamentos amorosos no ambiente de trabalho são comuns, e o gestor deve agir com ponderação nesses casos.

As estatísticas dizem que as pessoas passam perto de um terço da vida dormindo. Portanto, ignoremos oito das 24 horas do dia e nos concentremos nas dezesseis horas que restam. Nessa conta ajustada, as pessoas permanecem cerca de doze horas no trabalho e somente quatro fora dali. Simplificando: de segunda a sexta, os funcionários ficam três horas na firma para cada hora fora dela. Do ponto de vista profissional, essa concentração faz do trabalho o maior responsável pelo esgotamento das pessoas. Nas listas de motivos que conduzem ao stress, os problemas relacionados ao trabalho aparecem quase sempre à frente dos percalços ligados ao casamento e à tensão de educar os filhos. Do ponto de vista pessoal, é na empresa que se constrói boa parte das amizades e – isso mesmo – onde as pessoas namoram. Observem-se os dados de uma pesquisa feita pela famosa escritora americana Shere Hite nas empresas americanas. Sete em cada grupo de dez homens já tiveram algum relacionamento na firma, mesma resposta dada por seis em cada grupo de dez mulheres. Há várias explicações para o fenômeno, mas a melhor delas está ligada a uma certa duplicidade de comportamento detectável na maioria das pessoas. É como se cada um tivesse duas personalidades distintas: a que fica em casa, conversa com os vizinhos, freqüenta festas, e a que vai trabalhar. Na empresa, são chamados a exercer um papel social relativamente misterioso, que mistura uma dose da autenticidade que se vê fora da empresa e uma conduta mais formal. Em geral, os funcionários vestem suas melhores roupas para ir trabalhar. Nas reuniões, recorrem a uma argumentação sólida para sustentar seus projetos, mostram seu lado mais arguto e eficiente. Fazem isso para impressionar o chefe, claro, mas acabam chamando a atenção do colega ou da colega da mesa ao lado.

Tão natural quanto o relacionamento amoroso na companhia é a insegurança dos envolvidos para lidar com o assunto. Quando os dois são desimpedidos, o mais comum é que, cedo ou tarde, acabem contando a verdade ao chefe. Foi o que fizeram Alexandre e Assunta Zafalon, ambos funcionários da TAM. Desde o começo, eles assumiram o namoro na companhia. Hoje estão casados e esperam um filho. "Não tínhamos motivo para deixar nossa relação na clandestinidade", afirma Assunta. A analista de sistemas Taís Costa, 25 anos, e o engenheiro Augusto Macedo, de 26 anos, ficaram preocupados com o eventual falatório a respeito do namoro e optaram por mantê-lo em segredo. Resultado: um dia encontraram por acaso sua gerente no teatro. "Acabamos contando e tivemos de lidar com muitas piadinhas", conta Taís. A professora Tânia Casado, da Faculdade de Administração da Universidade de São Paulo, alerta os que tentam adotar a conduta do segundo casal: "Mesmo que o caso seja mantido em segredo, ele pode gerar suspeitas, e colegas e clientes podem passar a desconfiar inclusive da palavra do funcionário".

Tudo fica mais delicado quando o relacionamento envolve pessoas casadas ou de graus hierárquicos diferentes. No primeiro caso, o namoro acaba comprometendo todo o departamento. Imagine que seu colega casado foi passear com a namorada e a mulher dele telefona. Que desculpa vai dar quem atende? E se der a desculpa errada, complicando o casamento dele? No caso do namoro entre chefe e subordinado, o relacionamento não só afeta o departamento como pode contaminá-lo. E se a "amada" receber um aumento? E se for promovida? Ficará sempre a dúvida: sua carreira avança por méritos profissionais ou amorosos?

A rede de supermercados Walmart, costuma transferir os funcionários de setor quando isso ocorre. ”Dependendo das funções, o relacionamento pode atrapalhar. Outros colegas podem se sentir menos atendidos pela chefia e achar que o outro tem tratamento diferenciado por ser namorado. Nesses casos, a empresa pode tomar a decisão de sugerir, para o bem comum, a transferência da pessoa”, disse o diretor de capital humano da empresa, Giovane Costa.
Eles e elas A escritora americana Shere Hite, autora do livro Sex and Business (Sexo e Negócios), fez uma série de estudos sobre o namoro no ambiente de trabalho. Os números de Hite foram recolhidos em empresas americanas, mas servem como referência para o Brasil.

42% dos empregados têm um caso com um colega do trabalho

35% dos casais preferem esconder o romance dos colegas

70% dos homens já tiveram alguma vez algum relacionamento na firma

60% das mulheres já viveram um romance no trabalho

61% dos homens disseram que o relacionamento foi positivo

73% das mulheres disseram que o envolvimento foi negativo

As regras do amor na empresa

Nos corredores da firma, evite os apelidos carinhosos pelos quais vocês costumam se tratar. "Gatão", "lindinha" e "amor" nem pensar
Não crie situações para ficar a sós com seu amado ou sua amada. Isso constrange os colegas e cria falatório
Nada de bilhetinhos amorosos ou "calientes". Eles podem cair em mãos erradas
Se a empresa não proíbe o namoro entre funcionários e os dois são desimpedidos, não vale a pena esconder o relacionamento. Se os colegas descobrem, podem surgir fofocas e desconfiança
Empresa não é lugar para ficar de cara fechada nem é o melhor local para reconciliações. Os colegas não precisam acompanhar os lances de sua vida amorosa, como se ela fosse uma novela
Cenas de ciúme são péssimas para sua imagem na empresa. Sugerem que você pode ser um funcionário desequilibrado
Não crie empecilhos para que seu namorado ou namorada almoce com colegas ou superiores sob o argumento de que "você não liga mais para mim". Isso pode prejudicar a carreira dele
Todo mundo percebe quando dois namorados estão falando ao telefone. O ideal é evitar esses momentos ou ser o mais sucinto possível
Vocês se vêem o dia inteiro. Mas isso não é motivo para que um fique policiando o horário do outro

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1 comentários:

Pois é, tem gente que não sabe se segurra. Mas nada como uma escapada num armario de limpesa para aliviar e passar perigo.

Gostei do texto.

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